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Saúde mental no trabalho

Compreenda a importância da saúde mental no trabalho

A busca pela saúde mental no trabalho precisa ser cada vez mais recorrente, mesmo após a evidência gerada pelo cenário pandêmico. Até porque essa é uma preocupação amplamente discutida pelos principais órgãos de saúde.

Para entender mais sobre os impactos do assunto e como promover um ambiente saudável, continue a leitura! Reunimos, neste texto, tudo que precisa saber sobre a saúde mental no trabalho.

 

Saúde mental no trabalho e qualidade de vida: qual é a relação?

A saúde mental no trabalho tem sido tema de discussão com o passar dos anos. Se engana quem imagina que esse é um assunto apenas atual devido à pandemia. Já em 2017, o tópico foi foco do Dia Mundial da Saúde Mental, em 10 de outubro, por exemplo. 

Isso se dá ao fato de que boa parte da população passa mais tempo nas empresas do que em casa. Logo, é indispensável a busca pelo conforto, segurança e tranquilidade nesses espaços.

Segundo o Ministério da Saúde, ao citar a OMS, a saúde mental refere-se ao estado de bem-estar do indivíduo. Ou seja, é a condição que possibilita que ele use as próprias habilidades para se recuperar do estresse. Bem como para ser produtivo e contribuir com a comunidade.

O órgão ainda reforça que uma a cada cinco pessoas podem sofrer algum problema de saúde mental no trabalho. Muito disso está relacionado a situações de competição e desvalorização no ambiente.

Por isso, a saúde mental no trabalho está diretamente ligada à qualidade de vida do colaborador. Afinal, sem a capacidade de lidar com as situações rotineiras, não há possibilidade de desenvolvimento profissional. 

O que afeta, consequentemente, o desempenho no mercado de trabalho e as oportunidades de melhoria de vida.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente. As principais causas são a depressão e ansiedade. Juntas, custam à economia global quase um trilhão de dólares.

Além das questões que dizem respeito ao espaço corporativo, é possível citar que o trabalho amplifica questões sociais. Isto é, a OIT aponta para os efeitos negativos que a descriminação e desigualdade, nesses espaços, podem causar à saúde mental. 

Para acrescentar, o bullying e a violência psicológica estão relacionados às principais queixas de assédio nesse local.

 

Lembre-se da campanha do Setembro Amarelo

Um ecossistema organizacional saudável promove espaço para desenvolvimento profissional e pessoal. Com produtividade, companheirismo, confiança, apoio e incentivo

A falta desses sentimentos pode causar impactos à saúde mental no trabalho, como sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico por diferentes motivos. Alguns deles são:

  • Muita competitividade ou grande responsabilidade;
  • Excesso de trabalho;
  • Trabalho desgastante e com alta pressão;
  • Trabalho pautado por objetivos e metas difíceis;
  • Falta de confiança em habilidades (pode ser causada pelo ambiente de trabalho), e outros.

E é justamente nesse contexto em que é preciso relembrar a campanha do Setembro Amarelo.

O mês é destinado à prevenção ao suicido. Segundo o portal da Campanha, praticamente 100% de todos os casos de suicídio estão relacionados a doenças mentais.

E em 2019, foram registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. Se contar os casos subnotificados, esse número pode chegar a 1 milhão. Já no Brasil, estima-se que ocorram 14 mil episódios por ano. Ou seja, 38 pessoas cometem suicídio por dia, em média.

Diante desse cenário, fica evidente a importância de promover a saúde mental no trabalho. Esse é um passo fundamental para a prevenção ao suicídio, melhoria da qualidade de vida e para a saúde pública.

 

Quais são os cuidados com a saúde mental no trabalho?

Como abordado, é possível afirmar que ambientes organizacionais mais saudáveis colaboram com o sucesso da empresa. Profissionais mais qualificados, desenvolvidos, confiantes e produtivos geram melhores resultados. 

Mas, para isso, é necessário oferecer apoio, acolhimento e incentivo. Então, para garantir a saúde mental no trabalho, confira algumas boas práticas:

 

Avalie o ambiente e promova capacitação

Avalie o ambiente e promova capacitação no trabalho

Em um primeiro momento, para promover a saúde mental no trabalho, é importante uma avaliação de todo o ambiente organizacional. Isto é, deve-se entender as cargas de trabalho e os efeitos delas nos colaboradores. 

Assim como é importante estudar comportamentos negativos, de angústia ou incomuns.

Esse passo colabora com o mapeamento do ambiente de trabalho, para facilitar a identificação de melhorias. Com essas informações, é possível investir em estratégias e táticas mais assertivas – sempre priorizando os casos mais urgentes e alarmantes.

Pode-se realizar esse estudo através de uma pesquisa de clima organizacional, com questionários sobre as condições e qualidade de trabalho. 

Além disso, o ideal é estabelecer conversas entre as diversas áreas da empresa, para compreender o cenário atual.

E, a partir desses processos, é possível propor treinamentos para que os líderes promovam ações incentivadoras e não punidoras. Da mesma forma, é viável investir em palestras e capacitações que contribuam para a conscientização do tema.

 

Aposte na comunicação

Aposte na comunicação

A saúde mental no trabalho é sustentada a partir de bons diálogos e comunicações efetivas. Isso ajuda a reforçar o acolhimento, segurança e o apoio a quem precisa.

Portanto, deve-se manter a discussão sobre saúde mental. Ao mesmo tempo, é importante reforçar que os colaboradores possuem a liberdade de pedir ajuda e realizar denúncias, mesmo anônimas.

O tema precisa ser mantido na rotina de trabalho, com conversas recorrentes e canais destinados a essa troca.

 

Estabeleça uma nova cultura organizacional

Estabeleça uma nova cultura organizacional

O próximo passo para assegurar a saúde mental no trabalho é reestruturar a cultura organizacional. Em outras palavras, é necessário demonstrar aos trabalhadores as ações da empresa para promover espaços seguros e de desenvolvimento.

Além de estipular limites da rotina profissional e estabelecer recomendações, deve-se apostar em ações de valorização do conforto mental. E isso pode ser efeito a partir da criação de benefícios que contribuam com o acompanhamento especializado, por exemplo.

Com um cartão flexível ou de multibenefícios, por exemplo, pode-se reunir os diferentes tipos de incentivos em um único lugar. 

Assim, há maior autonomia e liberdade para que o colaborador decida como usar essa vantagem. Para o RH, a ferramenta ajuda na administração e no controle dos gastos.

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