O termo flexibilidade no trabalho está em alta! É um assunto que se relaciona diretamente com a cultura e o branding das empresas.
Além disso, é uma maneira de atender às expectativas dos funcionários. Como consequência, permite diversas vantagens. Para os profissionais, é mais importante do que o salário – segundo uma pesquisa da Robert Half, anunciada na revista Abril.
Neste conteúdo, descubra os principais benefícios, tanto para empresas quanto para colaboradores, dessa nova tendência de trabalho. E saiba, também, de que forma o departamento de RH (Recursos Humanos) pode contribuir com a mudança!
O conceito de flexibilidade no trabalho
A flexibilidade no trabalho é uma realidade no mundo inteiro e uma tendência no mercado. Sabendo disso, o próximo passo é entender:
- O conceito;
- Como funciona; e
- Quais os benefícios para empresas e pessoas.
Conforme a Tangerino, “o modelo de trabalho flexível permite que colaboradores façam seus próprios horários e tenha a própria rotina”. Ou seja, uma ideia bem diferente do padrão convencional, que normalizava um expediente das 8 horas às 18 horas.
Mas não se trata somente de permitir que as pessoas trabalhem nos horários que quiserem. Uma empresa pode ser flexível de outras formas, como oferecendo mais negociação com o seu funcionário: nas férias, na jornada e na gestão de benefícios.
O que faz muito sentido, porque cada pessoa tem o próprio perfil comportamental de trabalho. Portanto, o que é interessante e prioridade para um colaborador pode não ser para outro. Isso deixa claro que a saída é: personalizar as mudanças para ser mais flexível.
Um exemplo é o home office. Nesse caso, os funcionários atuam em seus próprios escritórios, que podem estar alocados dentro de casa. Em situações assim, a empresa pode até oferecer uma ajuda de custo, o que acontece mediante um consenso entre empresa-colaborador.
Assim, com base nas palavras da Aline Bernardes, gerente de branding na Great People to Work (GPTW): “O futuro de trabalho é flexível e, para isso, nós também temos que ser”.
Como acontece a flexibilidade no trabalho?
O funcionamento da flexibilidade no trabalho se dá a partir de fatores que se relacionam com o horário de trabalho, ainda que esse não seja o único fator determinante para isso. Por isso, existem três modelos mais comuns no Brasil. Conheça-os.
- Fixo variável: a empresa tem opções de turnos e o colaborador escolhe,
- Variável: o colaborador escolhe o próprio horário de entrada e saída, e
- Livre: sem horário fixo, apenas como regra o cumprimento das horas diárias.
Importante saber que essa categorização vale para quem trabalha presencialmente ou para quem faz o home office. Do mesmo jeito que para quem tem um modelo híbrido, onde há a divisão do presencial com o remoto.
É cabível para qualquer um dos casos considerar a maturidade do funcionário, da empresa e da relação entre ambos para o conceito funcionar. Do mesmo modo que existem pessoas que se adaptam bem ao trabalharem sozinhas, outras não têm a mesma disciplina.
A flexibilidade no trabalho funciona?
As pesquisas dizem que sim. Uma delas é da International Workplace Group (IWG), divulgada no Valor. Foi realizada com 15 mil profissionais e mostrou que: o trabalho flexível é decisivo para aceitar as oportunidades do mercado.
O que ajuda a entender porque 33% das empresas contam com funcionários home office no Brasil. A pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada na Folha. Além disso, há respaldos administrativos que garantem a segurança desses modelos.
Atualmente, a própria legislação brasileira dita regras sobre os novos formatos de trabalho. Por exemplo, menciona sobre a responsabilidade de empresas e empregados, tais quais os equipamentos, a infraestrutura e as despesas.
E essa preferência vem desde antes da pandemia! Em 2014, a Opinião RH mostrou um estudo da Regus. 74% dos gestores já enxergavam a flexibilidade no trabalho como fator preponderante para os resultados da companhia.
Na ocasião, esses líderes mencionaram vantagens como:
- Fortalecimento no senso de responsabilidade (80%);
- Melhor tomada de decisão (70%); e
- Melhora na qualidade das entregas (70%).
E puxando o gancho para o próximo tópico, os benefícios favorecem a marca, a relação entre líderes e liderados, assim como deixa os colaboradores mais felizes. É isso mesmo: confira a seguir.
Os benefícios da flexibilidade no trabalho
A IWG, já mencionada neste conteúdo, fez outro estudo, em 2019. Mostrou que as pessoas escolhem entrar ou mudar de empresa pensando no trabalho flexível mais do que consideram se a companhia é renomada ou não.
Ou seja, quem permite esse tipo de trabalho abre espaços para a retenção e aquisição de novos talentos, de profissionais qualificados. O mesmo levantamento mostrou que 85% dos gestores garantem que tiveram mais produtividade ao adotarem essa ideia.
Existem vários motivos para considerar esse fato. Por exemplo, a felicidade no trabalho. No mesmo ano, a Revista Casa e Jardim publicou artigo falando que “funcionários que trabalham à distância são mais felizes e produtivos”.
Como consequência de ter profissionais qualificados e felizes, a empresa ganha principalmente na produtividade. A revista HSM Management diz que esse ganho é de 85%. Dessa forma, ao canalizar as atividades, é possível organizar as ações pensando no desempenho.
O estudo da Unify, divulgado na Exame, revelou que as pessoas que buscam o trabalho flexível possuem motivações comuns no Brasil, como:
- Ter menos distrações (29%);
- Alinhar as atividades com os horários mais produtivos (24%).
A flexibilidade no trabalho reduz custos
Para quem ainda não entendeu a importância da flexibilidade, aqui vem outro dado relevante. 65% das empresas tiveram redução de custos e melhor gerenciamento de riscos após terem espaços de trabalho mais flexíveis. O dado vem do estudo do IWG.
O que explica isso tem a ver, principalmente, com a diminuição das despesas com bens da instituição, além das aquisições patrimoniais. Ou seja, os gastos de imóveis, produtos e serviços também foram considerados como relevantes nesse percentual.
E não dá para deixar de falar que todos os benefícios mencionados aqui geram uma última vantagem para a empresa: reputação. Em um momento em que tanto se fala em branding, como a companhia é vista por fora tem grande importância.
Como o RH auxilia na flexibilidade no trabalho
A empresa precisa entender que investir na flexibilidade no trabalho não é aceitar o descumprimento do que foi combinado, como horários, prazos e projetos. Na verdade, é muito mais sobre dar ao colaborador a chance de fazer a própria gestão individual.
O compromisso com as atividades, assim como o formato organizacional, pode ser mantido. Sendo que a mudança está na criação de um ambiente mais flexível, com mais possibilidades na resolução de ideias. E há diversas ferramentas que auxiliam nisso!
O RH pode sugerir o uso de aplicativos de ponto externo, por exemplo. Assim como garantir a execução das atividades por meio de ferramentas de gestão. Além disso, a criação de eventos e reuniões pontuais ajuda na conexão entre líderes e liderados. E muito mais!
Aliás, uma das principais maneiras de mostrar que o RH e toda a gestão está do lado do trabalhador nessa hora tem a ver com benefícios. Conforme a revista Você RH, os mais requisitados são:
- Saúde;
- Alimentação;
- Previdências;
- Educação;
- Combustível;
- Home office.
O auxílio home office é um dos benefícios. Saiba mais aqui.
Inclusive, isso pode acontecer a partir do mesmo conceito da flexibilidade no trabalho: facilitando a vida das pessoas. A Vólus tem um cartão flexível que permite que a empresa ofereça todos os benefícios em um único produto.
Ele permite uma gestão mais otimizada, já que tudo acontece 100% online. Mas, sabe o que é o melhor de tudo? O colaborador também sai ganhando porque pode usar o cartão como quiser. Ou seja, vai de encontro com a flexibilidade que tanto busca!
Se você também acredita na transformação do mercado de trabalho e sabe que a flexibilidade pode trazer resultados impressionantes para a sua empresa, já deu o primeiro passo. O segundo é oferecer os benefícios aos colaboradores através do cartão Vólus:
